Desde 2006…

Recebi um selo comemorativo da WordPress sobre o aniversário do meu Bloguinho querido♡

WordPress.com

…Na verdade houve uma quebra quando eu vivi um momento de rompimento com tudo que esse espaço representava pra mim…

Tão logo percebi que esse espaço era meu! Meu coração, meu cofre afetivo, que aqui guardo muitas fases, sentimentos; meus garimpos preciosos de poesias e principalmente música, o resgatei =). Que bom!!

Se você rolar até a parte dos arquivos vai conferir que na verdade, estou por aqui desde 2006!! (muitas das imagens que ilustraram os posts foram perdidas) 16 anos. Muito tempo né?

Um lugar que eu mesma visito quando quero me reencontrar, escutar meu coração, me resgatar…

Obrigada a todos que estão sempre chegando por aqui. Desejo que encontrem luz, encanto e acolhimento n”O Olhar de Kika Domingues” Até mais♡

a chuva…

Orvalhou por Kika Domingues

o que seus olhos ensinam

à tempestade

talvez seja o segredo

do meu amor

pelos dias

de chuva.

m.areia

@manoeldeareia

palavra…

A melhor forma de guardar um poema, um pensamento, uma ideia, uma oração é escrever. Uma vez escrita e compartilhada podemos ler, reler, admirar…. Ao dar-lhe valor a iluminamos e por ela somos iluminadas, porque a palavra “bendita” instiga a mente, sublima a dor, clareia.

A palavra é companhia.

Imagina então quanto se junta a palavra à música?

GUARDAR

Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la.
Em cofre não se guarda coisa alguma.
Em cofre perde-se a coisa à vista.
Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado.
Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por ela, isto é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela, isto é, estar por ela ou ser por ela.
Por isso, melhor se guarda o vôo de um pássaro
Do que de um pássaro sem vôos.
Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica, por isso se declara e declama um poema:
Para guardá-lo:
Para que ele, por sua vez, guarde o que guarda:
Guarde o que quer que guarda um poema:
Por isso o lance do poema:
Por guardar-se o que se quer guardar.

Antonio Cícero

Uma homenagem ao Ivan Lins que veio a minha cidade hoje…

E eu não sabia… Estou muito triste…

Depois dos Temporais - Foto Kika Domingues

Depois dos Temporais – Foto Kika Domingues

Depois dos temporais

Ivan Lins

Sempre viveram no mesmo barco
Foram farinha do mesmo saco
Da mesma marinha, da mesma rainha
Sob a mesma bandeira
Tremulando no mastro
E assim foram seguindo os astros
Cortaram as amarras e os nós
Deixando pra trás o porto e o cais
Berrando até perder a voz
Em busca do imenso,
Do silêncio mais intenso
Que está depois dos temporais

E assim foram seguindo em frente
Fazendo amor pelos sete mares
Inchando a água de alga e peixe
Seguindo os ventos
As marés e as correntes
O caminho dos golfinhos
A trilha das baleias
E não havia arrecifes
Nem bancos de areia
Nem temores, nem mais dores
Não havia cansaço
Só havia, só havia azul e espaço

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=4rdaVBBEltA